Quem fica em Porto Alegre no feriado de Tiradentes já tem programa certo. É que na quinta-feira, dia 21 de abril, Ruy Carlos Ostermann recebe o escritor mineiro Zuenir Ventura, que vem a Porto Alegre especialmente para participar do Encontros com o Professor. Na canja musical, o duo de piano e violoncelo Rutkowski-Olivé. O evento se inicia às 19h30min, no StudioClio (José do Patrocínio, 698). A entrada é franca. Zuenir Ventura é considerado um dos nomes mais importantes do jornalismo e da literatura brasileira. Colunista do jornal O Globo, Zuenir teve passagens por diversas redações dos maiores jornais e revistas do País. Em 1956, ingressou no jornalismo como arquivista e em 1960/61 conquistou bolsa de estudos para o Centro de Formação dos Jornalistas de Paris. De 1963 a 1969, exerceu vários cargos em diversos veículos: foi editor internacional do Correio da Manhã, diretor de Redação da revista Fatos & Fotos, chefe de reportagem da revista O Cruzeiro e editor-chefe da sucursal-Rio da revista Visão-Rio. No final de 1969, realizou para a Editora Abril uma série de 12 reportagens sobre Os anos 60 _ a década que mudou tudo, posteriormente publicada em livro. Em 1971, voltou para a revista Visão, permanecendo como chefe de Redação da sucursal-Rio até 1977, quando se transferiu para a revista Veja, exercendo o mesmo cargo. Em 1981, transferiu-se para a revista IstoÉ, como diretor da sucursal. Em 1985, foi convidado a reformular a revista Domingo, do Jornal do Brasil, onde ocupou depois outras funções de chefia. Em 1988, Zuenir lançou o livro 1968 - o ano que não terminou, cujas 45 edições já venderam mais de 300 mil exemplares. O livro serviu também de inspiração para a minissérie Os anos rebeldes, produzida pela TV Globo. O capítulo Um herói solitário inspirou o filme O homem que disse não, que o cineasta Olivier Horn realizou para a televisão francesa. Em 1989, publicou no Jornal do Brasil a série de reportagens O Acre de Chico Mendes, que lhe valeu o Prêmio Esso de Jornalismo e o Prêmio Vladimir Herzog. Em 1994, lançou Cidade partida, um livro-reportagem sobre a violência no Rio, traduzido na Itália, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Reportagem. Em fins de 1998, publicou O Rio de J. Carlos e Inveja - Mal Secreto, que foi lançado depois em Portugal e na Itália e já vendeu cerca de 150 mil exemplares. Em 2003, lançou Chico Mendes - Crime e Castigo. Seus livros seguintes foram Crônicas de um fim de século e Cultura em trânsito _ /70/80 _ da repressão à abertura, com Heloísa Buarque e Elio Gaspari. No cinema, co-dirigiu o documentário Um dia qualquer e foi roteirista de outro, Paulinho da Viola: meu tempo é hoje, de Izabel Jaguaribe. Suas obras mais recentes são Minhas histórias dos outros, 1968 - o que fizemos de nós e Conversa sobre o tempo, com Luis Fernando Verissimo. Em 2008, Zuenir recebeu da ONU um troféu especial por ter sido um dos cinco jornalistas que "mais contribuíram para a defesa dos direitos humanos no país nos últimos 30 anos". Em 2010, foi eleito "O jornalista do ano" pela Associação dos Correspondentes Estrangeiros. Zuenir tem 80 anos e há 48 é casado com Mary Ventura, com quem tem dois filhos: Elisa e Mauro. Canja musical - O Duo Rutkowski-Olivé nasceu de uma visita, da violoncelista Marjana Rutkowski a Porto Alegre, quando conheceu o trabalho do Sergio Olivé em um espetáculo no qual ele é arranjador e pianista. De imediato, Marjana estabeleceu o contato e os dois descobriram que têm uma abordagem muito semelhante da música e do seu significado. O repertório inclui peças que são importantes para eles desde sempre e estilos como MPB, tango e chacarera, expressos em títulos como Caicó, Libertango, Viola Enluarada (versão tangueada), somadas à peças de autoria de Sergio, muitas delas compostas originalmente para este projeto. O Duo Rutkowski-Olivé lançou o CD Y También nos Iremos Riendo en el Camino, cuja primeira edição esgotou logo após o lançamento, em 2010.
ENCONTROS COM O PROFESSOR: OSTERMANN ENTREVISTA ZUENIR VENTURA
Canja musical: Duo Rutkowsky-Olivé
Quinta-feira, 21 de abril, às 19h30min
StudioClio (José do Patrocínio, 698 – Cidade Baixa)
Entrada franca.
www.encontroscomoprofessor.com.br
www.twitter.com/encontros_prof
Canja musical: Duo Rutkowsky-Olivé
Quinta-feira, 21 de abril, às 19h30min
StudioClio (José do Patrocínio, 698 – Cidade Baixa)
Entrada franca.
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