O crescimento do mercado de animais de estimação fez surgir novas demandas no setor. Uma delas é o serviço de cat sitter, que consiste em um profissional que se dispõe a passar um determinado período com o bichano na casa dos proprietários, enquanto estes estiverem viajando. A hospedagem para felinos em hotéis acontece em gaiola e box para evitar fugas, o que pode ser muito estressante para o gato, principalmente por serem animais territorialistas e não gostarem de mudar de ambiente. Por isso, a cat sitter cuida do bichinho na casa onde ele está habituado a viver, mudando o mínimo possível a sua rotina.
A ideia surgiu na América do Norte, mas já existe em Porto Alegre/RS. A cat sitter Nicele Rodrigues Costa
colocou em prática o que já desempenhava desde o ano passado para amigos e pessoas que adotavam gatos abandonados na capital gaúcha e região Metropolitana Ela abriu a empresa Ronroninha no segundo semestre de 2014 em decorrência do aumento da demanda, tornando a oferta do serviço totalmente segura aos proprietários e também aos animais.
Primeiramente, Nice – como prefere ser chamada - faz uma visita para conhecer o(s) gato(s) e o(s) proprietário(s) para saber a rotina de cada animal. A contratação é feita através da assinatura de contrato de prestação de serviço, junto com todos os trâmites legais. O valor cobrado depende do bairro atendido e de quantos dias a pessoa irá solicitar os serviços. Nice reserva em torno de uma hora por dia para cada visita, a fim de alimentá-los e limpar a caixa de areia, exercitá-los com brinquedos e até mesmo administrar medicamentos, caso haja necessidade.
“Sempre fui louca por gatos. Não apenas o meu, mas o dos outros e também os que vivem na rua que eu cuido até encontrar um lar. E sempre fui muito chata na hora de confiar em alguém para cuidar dos meus filhotes, porque a gente sabe que não é só limpar a caixinha, dar comida e ir embora”, comenta Nice, que abandonou a profissão de publicitária para estudar fotografia e investir no ofício de babá de gatos. Além
de saber lidar com gatos dóceis e ariscos, outro diferencial é que ela ainda anota os dados do veterinário do bichinho, solicita a carteira de vacinação do felino e a caixa de transporte, caso ocorra uma urgência em relação à saúde do gato.
A cat sitter complementa que os gatos não são tão independentes como muitos pensam e podem ficar muito abatidos quando os donos viajam. Por isso, para tranquilizar os clientes, Nice costuma enviar fotos dos gatos por e-mail, vídeos, mensagens por WhatsApp e celular, e também fica à disposição para atender ligações e chamadas por skype.
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