terça-feira, 22 de janeiro de 2013

SAÚDE: Uso de fraldas por mais tempo não afeta a saúde das crianças


As fraldas não devem preocupar os pais. Cedo ou tarde elas deixam de ser úteis na vida dos filhos

A infância é um período de grandes mudanças e novidades para as crianças. Para muitas, é o momento de desapegar de certos hábitos como mamadeiras, bicos e fraldas. Entre estes, o mais esperado é o abandono das fraldas.
Esse processo é diferente para cada indivíduo. Algumas levam pouco tempo, outras demoram mais, e essa demora não deve ser motivo de pânico por parte dos pais.

- O uso de fraldas com mais idade, não se torna prejudicial para a saúde da criança. Cada uma tem seu tempo - conta o pediatra, ex-presidente e assessor da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, José Paulo Ferreira.


Vários fatores colaboram para o tempo que a criança necessitará da fralda. Se não houver estímulos em casa, vai sentir a necessidade de não usar por conta própria, por causa do desenvolvimento do seu sistema fisiológico, levando mais tempo. O que ajuda a acelerar o processo é o convívio social. Creches e escolinhas são bons influenciadores no comportamento dos filhos.

- As crianças quando olham outras usando o banheiro, desperta a curiosidade e ela sente que pode também desenvolver essa habilidade - acrescenta José Paulo.

A idade aproximada do desfralde é a partir dos dois anos, idade em que começa a controlar suas vontades e sente desconforto com a fralda. A própria criança começa a querer deixar de usá-las. Os pais podem ajudar tendo bastante paciência, estimular com brincadeiras e bom-humor, para que essa fase se torne algo natural e não traumático para elas.

Redação: Débora Perez
Coordenação: Marcelo Matusiak

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.

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