terça-feira, 5 de março de 2013

ARTE: Museu do Trabalho promove Consórcio de Gravuras 2013


Iniciativa busca oferecer e oportunizar ao público a aquisição de gravuras, além de angariar fundos para manter as atividades do espaço

Localizado na Rua dos Andradas, no número 230, o Museu do Trabalho é um local tradicional que fomenta a produção artística, com exposições e oficinas de diversas técnicas como xilogravura, litografia e serigrafia. Para dar continuidade nas atividades que acontecem durante todo o ano e realizar melhorias no local, desde 1996, o Museu do Trabalho divulga o Consórcio de Gravuras. Esta iniciativa tem como objetivo também possibilitar que o associado tenha em sua casa obras originais de grandes artistas.

O Consórcio de Gravuras ocorre de março a dezembro, sendo que a primeira gravura é entregue no final do mês de março. O associado concorre mensalmente, ainda, a outra gravura. Este ano, participam os seguintes artistas e suas respectivas técnicas:
Fabio Zimbres, Gelson Radaelli e Carlos Dias (serigrafias), Rafael Sica, Patricia Furlong e Pedro Palhares (litografias), Graziela Salvatori e Gustavo Freitas (xilogravuras), Marina Camargo e Renan Santos (gravuras em metal).

Para colaborar com a manutenção do Museu do Trabalho, o associado pode optar entre quatro modalidades para contribuição. No Plano A, o investimento é de R$80,00 e o associado retira a sua gravura no Museu do Trabalho. Já no Plano B, a mensalidade é de R$95,00, com entrega a domicílio em Porto Alegre. O Plano C custa R$120,00 e a gravura é entregue via Sedex no interior do RS. Finalmente, no Plano D, a entrega é realizada via Sedex para outros Estados, com investimento de R$ 230,00.


Histórico Consórcio de Gravuras
O Consórcio de Gravuras é um sistema de venda periódica de gravuras a preço promocional que tem por objetivo difundir a técnica, estimular e tornar acessível a aquisição de obras de arte pelo público e viabilizar as atividades do Museu do Trabalho.

Sua origem reporta ao Clube de Gravura do Grupo de Bagé, formado por Carlos Scliar, Danúbio Gonçalves, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti no início da década de 50. Esses artistas, interessados em divulgar suas ideias e criações para o maior número possível de pessoas, encontraram na gravura uma técnica artística democrática, cujas maiores atribuições seriam a multiplicidade da obra de arte e a sua acessibilidade econômica. O Grupo de Bagé e seu Clube de Gravuras influenciaram diversos artistas e grupos na América Latina, entre eles o Club del Grabado de Montevidéu, atuante nas décadas de 60 e 70.

Na década de 80, em Porto Alegre, inspirado por essas iniciativas, o MAM, grupo de gravadores formado pelas artistas Anico Herskovits, Maria Tomaselli e Marta Loguércio, criou o Amigos do MAM, em que os associados adquiriam suas gravuras de forma sistemática. Com o desmembramento do grupo, Maria Tomaselli formou um novo coletivo, o Oficina 11, que manteve a distribuição mensal das gravuras e recebeu o nome de Consórcio de Gravuras.

Em 1995, o grupo Oficina 11 passou a integrar as Oficinas de Gravuras do Museu do Trabalho, onde instalou seus ateliês, somando ao espaço equipamentos e infraestrutura para o trabalho com gravura. Em 1996, por meio de um acordo com a direção, o grupo cedeu a administração do Consórcio de Gravuras ao Museu.

De 1996 até hoje foram impressas 190 gravuras para o Consórcio, entre xilogravuras, litografias, gravuras em metal e serigrafias, feitas por 120 artistas convidados, em edições de 60 a 130 exemplares, o que resulta em uma produção de cerca de 18 mil gravuras em 18 anos.

Serviço

Consórcio de Gravuras do Museu do Trabalho
Informações: (51) 3227 5196

Visitação do Museu:
De terça a domingo das 13h30 às 18h30

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui