quarta-feira, 10 de abril de 2013

SAÚDE: Pediatras alertam sobre riscos de acidentes com crianças



Falta de prevenção é principal causa de afogamentos e queimaduras solares

Durante o verão, afogamentos e queimaduras provocadas por exposição prolongada ao sol representam os principais riscos à vida de crianças e bebês. A regra fundamental é criar as condições que não permitam que o acidente aconteça, ou seja, criar o ambiente seguro e, evidentemente, orientar, ensinar, e proibir se necessário. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta que a falta de informação e ausência de uma cultura de prevenção por parte dos pais ou responsáveis são os fatores que acarretam esses acidentes.

- Essas ocorrências se relacionam ao fato de não ser tomada uma atitude consciente de prevenção, cultura do "eu faço como acho, pois o filho é meu" - afirma o vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Marcelo Pavese Porto.

Pela gravidade do assunto para evitar o risco de afogamentos, a entidade alerta que nunca crianças pequenas nunca devem ser deixadas brincando sozinhas em banheiras, piscinas de plástico, rios e açudes. É fundamental cercar todo e qualquer tipo de piscina, manter vigilância permanente e "ao alcance do braço" e estimular o uso de boias e coletes salva-vidas (sempre com vigilância, acompanhamento). Os pais também não devem superestimar a capacidade e habilidade dos pequenos em nadar.

- O responsável precisa orientar a criança sobre o risco de lesões e até mesmo de óbito. Acima de tudo é necessário conversar, ensinar e bronquear se preciso - enfatizou Marcelo Porto.

No caso de queimaduras provocadas pelo sol, é preciso limitar o tempo de exposição, utilizar bonés para proteger a cabeça e não levar crianças com menos de um ano para a beira da praia. Também é fundamental o uso contínuo do protetor solar.

Redação: Lucas Aleixo
Coordenação: Marcelo Matusiak

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.

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