segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

INFORMAÇÃO: Economia de água por parte dos usuários é primeiro hábito para evitar escassez durante o verão

ABES-RS avalia que o uso abundante e inapropriado pode ocasionar falta de água em alguns pontos do estado

Um dos problemas mais comuns nessa época do ano é a escassez de água em alguns pontos do Rio Grande do Sul. O rompimento de uma adutora pode ser um dos fatores que levam ao problema, como aconteceu em Gravataí, no final de 2013. Porém, o maior problema que as redes de abastecimento enfrentam, na avaliação da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RS), é o uso não racional deste bem natural nesta época do ano.

- Muitas vezes a água não chega a lugares mais altos, porque precisa de pressão para subir. Porém, o vizinho está dando banho de mangueira na calçada. Recursos hídricos têm limites, por isso é importante economizar água sempre, mas principalmente nesses períodos. Se cada um fizer a sua parte isso pode ajudar. O que se tem noticiado, em muitos casos, é a falta de águas pontuais, que se justificam pelo alto consumo do usuário que está mais próximo da estação de tratamento de água - avalia o presidente da ABES-RS, Darci Campani.

Outro problema comum é a falta de energia elétrica, recorrente nesta época do ano, principalmente com as chuvas torrenciais de verão. As bombas que impulsionam a água pelas redes hidráulicas ficam paradas nestas ocasiões, o que prejudica o abastecimento quando o "apagão" acontece por longos períodos.

As redes de saneamento também precisam de investimentos para amenizar o problema. No entendimento da ABES-RS, o Brasil está passando por um novo momento, em que a administração pública entende o valor do saneamento e exige o Plano de Saneamento Básico de todos os municípios. Essa cultura de planejar o longo prazo, deve auxiliar na prevenção destes problemas.

- Todas as concessões são feitas em cima de um plano de saneamento elaborado, que imbui uma cultura de planejamento. Neste sentido, estamos passando por um momento interessante no País, pois as recorrentes situações nos obrigam a pensar de forma diferenciada. Ainda assim, não podemos isentar a sociedade de colaborar com a economia, pois não há planejamento estratégico que faça criar água - compreende Campani.

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