quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

EMPRESAS: Alta de preços é desafio para manter vendas aquecidas de material escolar

De acordo com estudo da FCDL-RS, o setor está em queda desde 2011 e se faz indispensável o investimento em tecnologia para contemplar as novas exigências do consumidor

No Rio Grande do Sul, fevereiro é tradicionalmente o melhor mês do ano para a venda de artigos de papelaria e livros. Naturalmente, o retorno às aulas é o fator motivador deste fenômeno, que acontecerá novamente em 2014. Em comparação com janeiro, o mês seguinte deve apresentar uma alta no setor de aproximadamente 30%. Porém, quando comparamos com o mesmo período do ano passado, o estudo da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS aponta para a estabilização dos mesmos índices. Segundo a entidade varejista gaúcha, é tempo deste segmento se reinventar.

- Há um claro processo de encolhimento de vendas no ramo de livros, revistas, jornais e papelaria no estado, desde meados de 2011. Isso se deve ao aumento de participação do comércio virtual, difusão dos e-books e substituição da escrita por meios digitais como tablets e notebooks - explica o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Cada vez mais o papel está sendo substituído, principalmente no Ensino Superior. O estudo, elaborado pelo Departamento de Pesquisa da FCDL-RS, aponta a queda no valor médio de venda dos cadernos em 5%, que possuem matéria prima e industrialização predominantemente brasileira. Itens gerais de papelaria, por outro lado, devem ter alta de preços na ordem de 15%. A elevação está associada à desvalorização do real e seu impacto no segmento, que opera com mercadorias importadas.

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