terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

COMÉRCIO: Vendas de material escolar devem crescer em fevereiro


Proximidade do início das aulas deve fazer com que aumente movimento em papelarias e livrarias

A expectativa do comércio para o início de fevereiro é de incremento nas vendas de material escolar. O ano de 2014 começou com um desafio para os lojistas que é a manutenção de preços competitivos, diante de previsões de altas nos valores de itens relacionados com a data. A estimativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, é de que as vendas ainda tímidas no mês de janeiro, aumentem a partir do início de fevereiro. É o caso relatado pela gerente da Casa China, na zona norte de Porto Alegre, Jussara dos Santos.

- A procura por material escolar ainda está lenta, mas percebemos aumento nos últimos dois dias. Esperamos que o movimento cresça mais na próxima semana e especialmente na primeira semana de fevereiro, até porque as aulas começam mais cedo esse ano por causa da Copa. Ainda não temos como avaliar as preferências dos compradores para esse ano, mas acreditamos no sucesso de vendas de marcas consagradas como Faber Castell e Tilibra - explica.

Para a gerente da livraria Cepal, em Porto Alegre, Eliane Neves, muitos consumidores demoram para dar início às compras.

- A nossa expectativa é que o movimento se intensifique em fevereiro. Acho que a falta de procura em janeiro tem acontecido porque mais mercados de praia estão vendendo esses materiais e alguns pais optam por comprar durante o veraneio. Entre as meninas a procura deve ser maior por produtos com as personagens Monster High. A novidade que meninos tem pedido muito são os Angry Birds, além do Ben 10, que há anos vende muito bem - comentou.

Estudo, elaborado pelo Departamento de Pesquisa da FCDL-RS, aponta a queda no valor médio de venda dos cadernos em 5%, que possuem matéria prima e industrialização predominantemente brasileira. Itens gerais de papelaria, por outro lado, devem ter alta de preços na ordem de 15%. A elevação está associada à desvalorização do real e seu impacto no segmento, que opera com mercadorias importadas.

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